terça-feira, 22 de maio de 2012

3ª Edição - Saúde um/em Movimento



Dando continuidade à temática: 
A vida e seu eterno fluir. 
Um retorno à filosofia de Heráclito


3ª Edição 2012
Apresenta a palestra: 
Saúde um/em Movimento
 Palestrante:
 Lister Vianei Borges
Médico Homeopata, Psicanalista
 e Terapeuta Ericksoniano 


Data: 05/06/2012
Horário: 19 horas
Entrada : 01 lata de leite em pó
Local: Espaço Cultural do Mercado Municipal
INFORMAÇÕES: 034 3083 0500

 
Apoio:
 Secretaria Municipal de Cultura 
Visitem: http://homeopatiamed.blogspot.com.br/


Silvia Soares Sant'Ana
Realização e Coordenação
Projeto filosofandoagora

terça-feira, 15 de maio de 2012

Aconteceu 2ª Edição Projeto filosofandoagora










Segue abaixo algumas passagens da palestra proferida por Paula Márcia Baccelli, na 2ª Edição do Projeto filosofandoagora, discorrendo sobre o tema: Escolho, logo existo. Esclareço aos leitores que as passagens abaixo referem-se à fala literal da palestrante. Na oportunidade convido os leitores caso tenham dúvidas ou queiram contribuir com a discussão que escrevam para: silviasfc@yahoo.com.br ou acesse o blog da palestrante: http://espacodaalma.blogspot.com.br/


Paula Márcia Baccelli
Paula há 14 anos vem estudando Física Quântica porque sentiu a necessidade de compreender alguns fenômenos psíquicos que aconteciam com seus pacientes em consultório. Ela não concebia a questão do comportamento, ela sempre acreditou que existia algo a mais por trás da questão do comportamento. Seu primeiro contato com a Física Quântica foi com o livro chamado Universo Auto-Consciente. De chofre Paula acreditou que ali estariam as respostas que ela estava buscando. Ela conta que sua maior frustração aconteceu quando “comecei a ler o livro e não entedia e eu chorava copiosamente, porque eu sabia que precisava entender”. Desde então Paula vem se comunicando com o autor, Amit Goswani, que hoje é seu professor no curso de Ativismo Quântico.

Preambulando com Heráclito

Paula Baccelli iniciou sua palestra homenageando o filósofo que inspira e guia as temáticas desse projeto: Heráclito, dizendo que ele “foi o primeiro filósofo que reconheceu a alma como a verdadeira psique humana. Isso é fundamental, pois nos permite colocar em cheque questões que são importantes para todos nós nesse momento”. Um alerta: Tem coisas acontecendo nesse momento universal que são inegáveis e que nós precisamos parar definitivamente para prestar atenção


Escolhas e livre-arbítrio
A gente fala muito de escolhas. Escolha é uma coisa que permeia o mundo da gente. Livre-arbítrio então é uma coisa maravilhosa, questionado filosoficamente por vários filósofos. E nós acreditamos boa parte do tempo que nós temos esse poder. E eu quero desmistificar isso. Quero colocar a questão do livre-arbítrio no lugar que ela tem hoje, que ela precisar ser vista por todos nós para que a gente realmente consiga saltar e exercer de uma vez por todas com um pouco mais de saúde.

Significado de livre-arbítrio
É a expressão que a gente usa para falar de vontade livre, de escolhas, as decisões livres. É o juízo livre, a capacidade de escolher pela vontade humana entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. É uma crença religiosa, uma proposta filosófica que defende que a pessoa tem o poder de decidir suas ações e pensamentos segundos seu próprio desejo e crença.

Questionamentos
Nós temos mesmo livre-arbítrio? Eu realmente faço aquilo que eu quero do jeito que eu quero, quando eu quero? Exatamente do jeito que eu desejei. Nós somos capazes de escolher a partir das nossas crenças e desejos limpinhos? Sem nenhum tipo de interferência. Se eu for capaz de escolher a partir de crenças e desejos sem interferência nenhuma, se isso for verdade porque inúmeras vezes as coisas acontecem completamente diferente do que a gente planejou? Haverá alguma força oculta que nos impede de escolher livremente?

Física Quântica
A Física Quântica está encabeçando dentro de um novo paradigma, de uma ciência dentro da consciência. Aonde a gente entende que a matéria só é formada porque existe uma consciência interligada que faz com que essas vibrações sonoras, de uma teoria chamada teoria das supercordas comece a se movimentar e se transformar nisso tudo que nós estamos vendo aqui nessa sala, inclusive cada um de nós.
Nessa teoria, aí começa o nosso problema da escolha. Que na verdade nós temos uma ilusão com a qual a gente vem evoluindo, há 4,7 bilhões de anos de existência da terra.
A Física Quântica acredita que a evolução dá saltos. Existimos porque temos que existir de alguma forma e não porque viemos do macaco, ou porque tivemos que evoluir. É porque nós chegamos em algum momento em que precisávamos existir. Dentro dessa consciência, essa Fonte Superinteligente e absolutamente Criativa que muitas pessoas chamam de Deus, outros chamam de consciência, Fonte Divina, não importa o nome, mas essa causação original que movimenta tudo e a todos.
Então falar de escolhas, sem falar desse movimento, sem falar dessa consciência é praticamente impossível.

Divisão no pensamento científico e seu ponto de apoio
Hoje existe uma divisão no pensamento cientifico: o científico materialista e o científico espiritualista. Acredito que podemos dizer assim. Mas existe um lugar em que eles têm que se apoiar e esse lugar hoje é a Física Quântica.



De onde eu vim?
Falar de escolha é começar a falar desse lugar. Dessa nova estrutura de pensamento, aonde eu preciso encarar quem sou de verdade. Não tenho como falar de escolhas sem saber de onde eu vim. De onde eu vim é mais importante do que para onde vou. Porque para onde vou só depende de onde eu vim. Para onde eu vou só depende da consciência original que eu me aproprio dela para começar a fazer um movimento de consciência, um trabalho interno. Para que todos os movimentos que venham dessa fonte e já vai estar estruturado de muitas maneiras, com muito equilíbrio e muita saúde. Então, de onde eu vim é muito mais importante, esta é a minha base a minha fonte.

Hipócrates
Uma grande parte da medicina hoje está desfocada. Hoje temos um exercício de medicina que não pensa a saúde e a doença como Hipócrates pensava (...) O que ele fez foi um trabalho filosófico que cabe em qualquer lugar. Ele não fez um trabalho médico, ele fez um trabalho filosófico muito bem fundamentado aonde ele dizia que nós somos uma Unidade Organizada, aonde o corpo é a dimensão funcional e a alma uma dimensão reguladora. E a doença o efeito da desorganização dessa unidade.


Teoria das supercordas
As notas musicais vêm de um único lugar. Na teoria das supercordas, vou falar no geral, é mais ou menos assim: como se lá, naquele lugar que a gente chama de Deus, Luz Divina, não importa, existisse apenas um único som que segundo a sabedoria Veda era o Omm. Sabedoria Veda que não tem nada a ver com hinduísmo, lá na Índia, eles já sabiam disso. No princípio era o Omm. Nossa bíblia ocidental também tem algo parecido: no princípio era o Verbo e o Verbo se fez Deus. E através desse som que eu não sei se foi um sopro, que não tem jeito da gente imaginar como essa coisa se processou, mas a gente faz um esforço para não ficar colocando forma, porque não tem (forma), é um movimento, um movimento que gera um som, uma vontade que gera um som.
Até aqui a gente concorda que o substrato, a substância dessa coisa é uma coisa só, não tem outras substâncias, não tem um monte de substâncias pra você jogar num caldeirão. Existe uma única substância que vibra do jeito que ela quiser, com a intensidade que ela quiser, na frequência que ela quiser, no comprimento de onda mais curto, mais largo, mais baixo, não importa. Por aí vai a nossa imaginação. E a cada música que esse substrato original toca, dá-se origem àquilo que a gente chama de matéria, então o exercício primeiro é procurar sair dessa dualidade como se existisse uma matéria e uma não-matéria, como se existisse uma matéria e uma alma. As coisas acontecem ao mesmo tempo.
Não existe essa divisão, e isso para nós não é fácil porque todo nosso pensamento científico, cultural está organizado para que a gente acredite nessa divisão, mas essa divisão não existe e quando vem esses cientistas dizendo de uma causação descendente o que eles querem dizer: não existe isso, partículas que forma átomos, que formam moléculas, que formam células, que formam órgãos e tecidos. Que formam todos nós e nós formamos todas as coisas, por exemplo. É o contrário.
Existe lá esse nada, essa fonte, inteligente, claro que tem que ser um princípio inteligente. Os cientistas caem no mesmo lugar: o princípio é inteligente. Mas é óbvio que é uma inteligência muito maior do que a que a gente expressa no nosso corpo físico. Mas eles caem nesse lugar.

Hipócrates
Hipócrates dizia então: existe uma Unidade Organizada. É uma unidade, não é uma dupla, não é um trio, não é um quarteto, não é um quinteto, é uma Unidade Organizada. O corpo é a dimensão funcional biomecânica de expressão mais material, mais concreta.  Por isso que é tão mais fácil de achar que ele é a dimensão real, porque é daqui que nascem essas expressões de psique humana, de humanidade e emoção. A alma, e aqui eu vou adotar a alma como consciência. Essa alma é a dimensão reguladora. Por quê? Porque não é no corpo que está essa inteligência primária, mas na alma. É ela que faz essa comunicação com essa fonte. E a doença seria o efeito dessa desorganização dessa alma com esse corpo. Ou dessa alma com a própria consciência que ela tem dela.



Fred Alan Wolf (Filme Quem somos nós)
Fred é um ícone importante nesse contexto. Ele veio de um grupo de pessoas que se permitiram muitas vezes a execração pública como foi com Fritjof Capra, que hoje nem se diz Físico mais, ele se diz ex-físico e ecologista.
Capra foi um dos que foi execrado publicamente, e ele bancou, ele foi mandado embora do trabalho dele, suas publicações foram ridicularizadas, mas ele bancou.
Fred diz o seguinte: se nós pudéssemos ver com os nossos olhos físicos veríamos uma espécie de espuma quântica. Quando eles chamam isso de espuma quântica eles já estão falando de um nada aonde eu posso sentir a vibração. Acredito que o exercício de entendimento disso tem a ver em sentir o ar, ter noção se ele está mais forte, mais fraco, se ele está mais frio, se está mais quente e de que lado que ele vem sem poder vê-lo. E ele já admite que o ar não tem forma.

Exercício
Tem um exercício que a gente precisa fazer em relação a essa consciência em relação a essas cordas vibratórias. Veríamos que eu e você somos ondulações no turbulento mar de espaço e também uma conexão típica: num buraco de minhoca conectando cada parte em cada uma das outras partes simultaneamente.
Então vamos fechar os olhos um pouquinho. Só para fazer esse exercício. Pra ver se a gente consegue deixar a imaginação nos levar para esse lugar. Lugar aonde não existe nada de forma. Portanto eu não posso tocar. Eu só posso sentir. Eu não tenho como caracterizar isso, porque eu só posso sentir. Mas quando eu sinto, eu compreendo e eu compreendo que nesse exato momento todos nós, que nos dizemos humanos, criaturas vivas em conjunto com objetos inanimados, nesta sala estamos interligados por esse buraco de minhoca, por esses túneis. É assim que nós somos.
Abram os olhos e façam esse exercício porque essa é a realidade, o resto são todas as construções no mundo da dualidade que a gente foi fortalecendo ao longo do tempo e agora nós chegamos ao momento crucial. Ou nós retomamos a nossa herança divina ou corremos o risco de destruir definitivamente o planeta.

Brian Greene  – Criador da Teoria das Supercordas – Universidade de Columbia.
Ele diz o seguinte: há apenas um ingrediente fundamental, só existe um ingrediente nesse momento, que forma a mim, a cada um de vocês, as nossas roupas, os objetos, o cosmo, os planetas: a corda. Assim como uma corda de violino pode vibrar em diferentes padrões, cada um deles produzindo um som musical distinto, os filamentos de supercordas vibram igualmente em diferentes padrões, manifestando a matéria, dando origem a tudo que há no universo. Então isso é o que nós somos, nós não somos seres humanos no topo da cadeia alimentar, superinteligente, que construímos uma história, baseado num monte de escolhas, algumas certas a maioria errada, porque nós estamos vendo o resultado hoje, então não é nenhuma questão de julgamento, mas de constatação. Nós somos isso e quando a gente tem que se despir dessa realidade ilusória, que eu sou eu. É por isso que eu tenho que brigar, porque eu tenho que provar que sou melhor que você e você vai ter que se defender e reagir porque para sobreviver vai ter que me detonar e é assim que a gente ainda vive, é assim que a gente ainda acredita, nós reagimos muito em função do medo.
Hoje a gente não considera mais várias emoções. Só consideramos duas. Só existe amor ou medo. Se não estou no amor, estou no medo. E o medo tem muitas máscaras, daí eu posso chamar de inveja, competição, violência.
Einstein
Einstein morreu sem acreditar na Teoria Quântica. E ele também morreu sem acreditar em Deus. As pessoas tem usado muito o Albert Einstein para falar de espiritualidade, mas é um engano. A espiritualidade dele não vinha dessa crença religiosa da existência de Deus. Mas ele acreditava que nós somos parte de um todo chamado por nós de Universo. O Deus dele era o Universo.
Ele morreu desejando uma forma única, ele acreditava no campo unificado. Mas ele não viveu para poder ver essa história acontecer. A teoria das supercordas é a teoria do campo unificado.
Há também uma questão política nessa história toda de nos colocar aquém, fora da elite pensante. E está na hora da gente assumir. O mesmo Q.I. que Einstein tinha muita gente aqui tem , talvez até maior porque o Einstein não tinha computador para aumentar a capacidade de raciocínio, nós temos, e aí, nós não vamos usar?




Alma como dimensão reguladora
Aqui a nossa história de escolho, logo existo, começa a ficar um pouco melhor. A alma é muito mais que o raciocínio, cognição, que o Ego, que o comportamento, que as escolhas egoícas que a gente tem pra fazer (...). Mas nem de longe a alma é um epifenômeno do cérebro, porque ainda existem muito Neuros, cientistas que acreditam nisso, que o cérebro vai produzindo sua eletricidade, as suas sinapses, que produzem essa eletricidade e isso gera o que eu chamo de informação, emoção e sentimento. Mas aqui nessa nova ciência não é assim. Nessa nova ciência tem uma consciência que faz com que o cérebro execute determinados caminhos, e quando eu acesso essa consciência mais original eu consigo transformar essa informação, trazer para esse cérebro executar novas informações. Estamos falando de um trabalho de significação positiva. No sentido de nós nos alimentarmos mais de novas conexões neurais e eu preciso criar essas novas conexões neurais para que meu processo criativo seja melhor do que está acontecendo agora. Nós estamos viciados neuralmente falando em determinados caminhos (...).
Falar em liberdade de escolha é aceitar a alma ou a psique como a expressão mais verdadeira e expandida de nós mesmos e (...) coragem para mergulhar nesse universo de infinitas possibilidades.


Coração
Coragem é um palavra que vem da raiz “Cor” que é essência que é igual à Self igual a Eu, igual a divindade, igual a Deus e como é um verbo é o agir pela essência. E  maior expressão da nossa essência está  no coração. Esse In-Consciente está escrito assim porque é verdade. Eu vou mergulhar num universo interno da minha consciência. Não é isso que eu vejo. Não é essa limitação consciência racional - é mais do que isso. Muito mais do que isso. É um lugar que nesse momento a gente não consegue imaginar. Eu tenho vislumbres, alguns têm vislumbres melhores do que nós porque já avançaram mais nas suas experiências.


Heráclito e a psique
Ele pensava a psique como princípio arquetípico primário (...) Arkhé é a origem, princípio. Quando a gente fala de Arquétipo estamos falando da origem, nos remetendo a essa fonte. Então, quando vocês ouvirem falar de arquétipo, arquetípico, arquétipo da alma, é a origem da alma, arquétipo de criança, é a fonte do que eu chamo de criança interna.
Então, ele dizia o seguinte: alma ou psique é o princípio arquetípico primário de tudo que existe, aqui ele considera essa consciência suprema como alma, inclusive a nossa alma humana (...) Heráclito imaginou a alma em termos de fluxo, vejam se ele não estava falando sobre a teoria das supercordas, fluxo, movimento, vibração e falou de sua profundidade sem medida. E é verdade, eu sou uma Psicóloga que acredita e leva esse trabalho pra dentro do consultório.



Psicologia da profundidade
Eu acredito numa psicologia da profundidade, aonde a gente precisa aprender a descer, pra resolver questões, eu sei que existem inúmeros desconfortos, que nós temos condições hoje, com os avanços tecnológicos e científicos podem nos oferecer como algo para resolver esses desconforto. Mas às vezes é necessário que eu fique no desconforto por um tempo, que eu tenha coragem para estar nesse desconforto, porque é nesse desconforto que eu vou me recriar, que eu vou me compreender o tempo inteiro em relação às minhas feridas. Se eu fujo do desconforto o tempo inteiro eu estou fugindo das minhas feridas e eu não vou cicatriza-las em momento nenhum, em alguns momentos elas vão voltar, e percebam, vocês devem conhecer algum caso ou ter passado por algo semelhante. Toda vez que essa circularidade volta, a ferida é maior e ela é idêntica, a gente se percebe na hora que vai fazer exatamente do mesmo jeito. Não é verdade? Então eu acredito nisso.


 Escolha ou reprodução
Sem essa psicologia da profundidade, sem a coragem de mergulhar no fundo nessa alma nós não vamos escolher nada, nós só vamos reproduzir. Eu sei lá o que é que eu estou reproduzindo. Porque eu só vejo às vezes o que eu estou reproduzindo quando eu tenho resultados, só que quando chega o resultado muitas vezes não tem como consertar.
Precisamos aprender a descer, precisamos fazer como nos sonhos onde as escadas descem, aonde eu entro numa caverna, preciso entrar. Eu não preciso ficar, mas eu preciso entrar com a consciência de que aquilo me pertence (...) e quando eu sair dali, daquela caverna eu já estou transformado e tudo que vier a partir de mim é pura transformação. Pra melhor, sempre é pra melhor, não existe isso, eu vou encontrar com meu eu, vou mergulhar na minha sombra interna e vou enlouquecer, ali é lugar de paz, aqui é o lugar confuso.
Ele também dizia o seguinte: ninguém pode desvendar os limites da alma mesmo que tenha viajado cada estrada para fazê-lo, tal é profundidade do seu significado. Que ele quis dizer com isso. Ele quis dizer que os limites da alma não existem, que não existe um espaço tempo local que não existe começo, meio e fim. Só existe a Unidade.

Vedas
Os Vedas tem uma frase, ele dizem assim: eu sou isso, você é isso, tudo é isso, e isso é Deus. Portanto, na lógica da filosofia, somos Deuses (...) Estou falando num aspecto interno de reconhecer nossa herança divina como responsabilidade para tudo que estou oferecendo para o planeta, através de quem eu sou, de como eu vivo essa alma e isso é responsabilidade nossa.


Princípios Quânticos
Existem três princípios importantes da Física Quântica que são eles os modificadores disso tudo. Desse pensamento, desse paradigma antigo. Que não é para ser excluído, porque essa física não é da exclusão. Nós não estamos jogando fora tudo que a gente fez, nós estamos incluindo e ampliando. A Física Quântica é a física das possibilidades e das escolhas, porque quanto mais consciência eu tenho das possibilidades, mais de fato eu exerço o livre arbítrio, quanto menos consciência eu tenho mais eu escolho dentro de um padrão de repetição, hipnótico, que às vezes eu não tenho nem noção do que eu estou fazendo (...)


Não-localidade
A Não-localidade prova a paranormalidade, prova que a nossa comunicação não precisa ser através de um celular, ela pode ser telepática, o problema é que a gente não exerce isso nesse nosso momento evolutivo. Algumas pessoas sim. Mas a massa ainda não é critica o suficiente para causar transformação. Mas essas crianças que estão nascendo já estão nascendo diferente. Observem, não precisam acreditar em mim de pronto.

Hierarquia entrelaçada
É também um princípio da Física Quântica que diz que estamos todos entrelaçados em buracos de minhoca. É impossível eu achar que tenho o direito de fazer algo e me esquecendo da consciência da afetação desse algo em todos vocês. Por isso eu preciso ter muita responsabilidade com o que eu penso, com que eu faço, com o que eu sinto.
Descontinuidade ´
É a história do salto quântico do elétron, tem uma história grande em relação a isso, mas isso prova a nova evolução. O novo olhar evolutivo não acredita numa evolução continua, ele acredita numa criatividade superior que deu origem a essa diversidade que nós conhecemos (...). Na minha imaginação é assim: são bolhas que vão estourando em algum momento por alguma razão quando se tem uma determinada massa critica.



Amit Goswani
Diz o seguinte, uma coisa muito certa,” nunca escolhemos com total liberdade a partir de nossa consciência local ou ego individual, mas a partir de uma consciência cósmica não local e não comum (...)”.
Só uma fala:
Você agora está limitado, quando, porém pela meditação diária profunda puder transferir sua consciência do finito para o infinito será livre. Você não se destina ser prisioneiro do corpo, você é filho de Deus e deve viver a altura da esperança divina.
Isso é Física Quântica pura, é teoria das supercordas sobreposta a todos os livros dele.


Uma frase que levo para minha vida
De Carlos Castañeda
Todos os caminhos são iguais e não levam a lugar algum. Aí onde está o seu coração aí é o caminho certo.



















Obrigada pela presença de vocês
e até o próximo encontro

Um grande abraço,

Silvia S Sant'Ana
Coordenação do Projeto filosofandoagora


Apoio
Secretaria Municipal de Cultura


Pessoas que cooperaram com este Projeto:
José Batista da Cunha Jr
Cecília Heinen
Fabricio Salatiel
Ana Marta Yalla Bina (Jornal Triskle)
Nilza Coelho