sábado, 9 de junho de 2012

Aconteceu 3ª Edição Projeto filosofandoagora




Aconteceu nesta última terça-feira, dia 05/06/2012 a palestra com o Doutor Lister Vianei Borges, Médico Homeopata e Psicoterapeuta Ericksoniano. Essa 3ª Edição 2012 foi mais um encontro altamente fecundo e produtivo. De modo muito espontâneo  e ao mesmo tempo muito embasado na sua prática clínica, Dr Lister conversou e versou sobre o tema Saúde um/em Movimento. Aos que foram podem rever aqui a sua fala e aos que não foram podem aproveitar fazendo a leitura da palestra transcrita por mim.



Esclarecendo o título
Um movimento de encontro a saúde é o que temos que fazer, porque a saúde está sempre em movimento, não é que não possa ser alcançada, é que ela  é mutável. Então temos que estar em movimento, sempre nos movimentando ao seu encontro. Gostei muito do convite para esta palestra porque a postura de Heráclito, do vir-a-ser, coincide com esse pensamento de termos de estar sempre tentando ser saudáveis.



Significado de movimento
O dicionário traz várias definições  de “Movimento”, mas as duas que me interessam são: animação e evolução. Movimento é isso, animação e evolução, e evolução só acontece através do movimento. E o pensamento de Heráclito é isso, um vir-a-ser que define a evolução. Sempre vir-a-ser, nunca estar pronto.

Velocidade, direção e ritmo
Todo movimento tem direção, ritmo, velocidade e função específicos e qualquer alteração provoca uma dissonância, uma estranheza, e isso também acontece na nossa busca com relação à saúde, e também acontece no movimento da própria saúde. Porque tudo é movimento. A vida começa e acontece através do movimento, imaginem...  A multiplicação das células é um movimento constante até que se forme um ser; se acontecer uma interrupção ou alteração na velocidade, na direção ou no ritmo dessa proliferação celular o ser em questão pode não ser viável ou não ser saudável. Nos movimentamos a vida toda, as células se movimentam o tempo todo, na constituição dos tecidos, tecidos que vão constituindo órgãos, órgãos que vão constituindo sistemas, e tudo é movimento. Movimento circulatório, movimento digestório, movimento muscular, etc. E tudo tem que acontecer dentro dessa premissa de velocidade, de direção, de ritmo e função pré-definidos para aquele movimento.



Facilitador e dificultador

Tenho percebido, na prática clinica, atitudes e condutas que facilitam ou dificultam esse movimento rumo à saúde. Mas não é de doença que quero falar, quero falar de facilitadores e dificultadores desse movimento em direção à saúde. (...) E tudo é a mesma coisa, são faces diferentes apenas; o que de um lado é dificuldade, do outro é facilidade. Se equilibramos um hábito dificultador teremos automaticamente um facilitador.

Bem e mal
Um dos dificultadores da busca pela saúde é o conceito de bem e mal e de disputa que vem da filosofia grega na qual o termo agón,  de onde vem a palavra agonia, representava o pensamento de que a vida é uma eterna disputa, que estamos sempre disputando alguma coisa, lutando por alguma coisa, e que tudo é difícil; parece que isso está arraigado no pensamento humano e eu não concordo. Acho que a vida não é uma disputa, a vida é equilíbrio e adequação, se a gente se coloca na disputa isso pode representar  um dificultador no nosso movimento rumo à saúde.

Paradoxo

Em determinado momento de minha vida me deparei com um paradoxo que precisei solucionar para seguir meu movimento rumo à saúde: Me percebi muito crente na humanidade – me considero um evolucionista – mas muito descrente do individuo. Isso é um paradoxo; como você pode ser crente no conjunto e descrente das partes? Isso adveio do fato de que, como médico, ter sido treinado a olhar muito focadamente o indivíduo, aliás, não propriamente o indivíduo, fui treinado a olhar para a queixa do indivíduo, fui treinado a olhar para o órgão onde estava localizada a queixa do indivíduo. E isso faz com que se perca o sentido do todo, da globalidade. Quando olho o indivíduo muito de perto, e olho aquilo que me chama a atenção, posso ter uma impressão equivocada. Então tive que equilibrar isso em mim e afastar um pouco minha visão e olhar a pessoa como um todo; hoje creio que o indivíduo deve ser olhado como um ser em evolução, em movimento, que aquilo que estou olhando nele pode não me agradar, mas se eu ampliar meu olhar posso ver muitas outras coisas. Continuo sendo crente na humanidade, mas um pouco desconfiado do indivíduo, porém  em paz com isso. Acho que esse modo de pensar atrapalha o movimento de algumas pessoas, pelo menos é a experiência que eu tenho tido, as pessoas são descrentes do outro. A Homeopatia me ajudou nesse processo; além de usar e trabalhar com a Homeopatia incorporei essa visão mais sistêmica da pessoa. A Homeopatia nos treina de uma forma diferente. Então o médico homeopata não olha a doença do indivíduo, ele olha a queixa de um indivíduo que está inserido num contexto. Isso nos ajuda a modificar um pouco o olhar e a observar as coisas de uma maneira mais global dentro de um contexto mais amplo.

Energia vital

A energia vital, o Vitalismo, é a base filosófica da Homeopatia. A foto kirlian mostra essa energia. Energia é puro movimento. (...) Quem tem capacidade de observar a aura das pessoas relata um movimento constante onde as energias se alteram na medida em que as pessoas interagem, que os sentimentos alteram o campo energético, e que tudo é movimento. Não tem nada estático e há sempre uma sequência de movimentos, a vida é uma sequência de movimentos, a vida do indivíduo é uma sequência de movimentos. O vitalismo leva em consideração a energia vital da pessoa e o movimento dessa energia é que determina o bem estar ou o mal estar. A energia vital equilibrada, num movimento de equilíbrio, como eu disse anteriormente, de velocidade, de ritmo, de sequencia, de direção, promove o bem estar. Alguma interrupção, algum corte nessas características do movimento promove o mal estar e é isso que nós, enquanto médicos homeopatas, fazemos; reequilibramos essas energias.




Normal e frequente

A Silvia fez referência à Mafalda; sou um fâ do Quino, através desse personagem Mafalda ele diz coisas que precisariamos de muitas palavras para dizer. O que está representado na tirinha é outro dificultador que pode se tornar um facilitador quando compreendemos o que é normal e o que é frequente. Hoje em dia tem muita coisa que é frequente, mas não é normal. Isso na tirinha por exemplo: Cansaço, intranquilidade, preocupação, nervosismo, desequilíbrio e ansiedade é muito frequente, mas não é absolutamente normal. Eventualmente é comum sentir cansaço, eventualmente é comum sentir intranquilidade, ficar preocupado, ficar nervoso, ficar ansioso. Mas desequilíbrio nunca é normal por menor que ele seja. A própria palavra já diz, não tem como ser normal. Mas as pessoas estão nessa vida de hoje numa tribulação muito grande, demandas muito grandes e estamos considerando coisas que não são normais, como normais. Precisamos fazer essa diferenciação (...).


Movimento evolutivo orgânico
No movimento evolutivo da espécie humana, o movimento orgânico nos trouxe às raias da perfeição, o corpo humano é muito perfeito, quando aquele movimento, aquele ritmo, aquela frequência estão estáveis, o corpo humano é muito perfeito; é tão perfeito que não nos lembramos dele. Quando há saúde, ninguém se lembra do estômago, do coração, do joelho. Mas se alguma coisa no movimento é alterado nós lembramos, a gente só lembra quando o movimento é alterado.

Movimento evolutivo, mental e emocional
O movimento evolutivo mental é motivo de orgulho. “Penso, logo existo.” Mas o mental é a única instância humana passível de engano. Todos os nossos enganos acontecem por conta do nosso maior orgulho. É através do mental que eu convenço alguém de que ele está errado ou de que ele está certo, é através do mental que eu iludo alguém. É o meu mental que me coloca em situações de risco. Mas é do que eu mais me orgulho.  O emocional é o que me coloca em situações constrangedoras. (...) pelo menos é o que a gente acha, porque é o mental que olha as emoções de uma maneira equivocada; em verdade estamos aprendendo a lidar com as emoções, inteligência emocional poucas pessoas possuem.



Sistema econômico
Algo interessante, que ajuda as pessoas na busca da saúde, é nos entendermos como um sistema econômico. Em um sistema econômico financeiro temos que administrar dinheiro, recursos diversos, pessoas, estratégias; dentro desse sistema se processa alguma coisa, é descartado o que não interessa e é aproveitado algo que rende alguma coisa. Nosso sistema humano não tem diferença nenhuma do sistema econômico, só que em nós não é o dinheiro que é a energia, aqui é a energia vital, então eu tenho que administrar o sistema econômico pessoal para produzir saúde e bem estar. Ninguém no sistema econômico financeiro com capacidade de gestão repete coisas que dão prejuízo. Mas no nosso sistema econômico pessoal nós fazemos. É comum ouvirmos – Não sei o que acontece comigo, estou sempre fazendo isso e me dando mal. Portanto, nos olharmos como um sistema econômico nos ajuda a eleger prioridades e a assumir condutas e hábitos mais adequados usando nossa energia de forma mais eficaz.


Idade
Imagem de Lister Vianei Borges
Outro dificultador é o conceito de perda, de limitações que chegam com a  idade. Não estou falando de doenças, estou falando de saúde. As pessoas entendem que na medida que vamos envelhecendo vamos ficando limitados. Não penso assim, o que acontece no meu ponto de vista é que a saúde vai se modificando; não há como comparar a saúde dos vinte com a saúde dos cinquenta, com a saúde dos oitenta.  
Existem pessoas saudáveis em todas as idades, mas o indivíduo faz a comparação: “Nos meus trinta!”, mas a saúde dos trinta não tem como ser a saúde dos oitenta, a saúde dos oitenta tem uma característica diferente, mas nem por isso deixa de ser saúde. Agora! A saúde é um todo, se o indivíduo chega aos oitenta com a mentalidade dos trinta não vai bater. Se eu quero aos oitenta fazer coisas que fazia aos trinta, tem algo errado, não dá para ser. Agora, se eu tenho cabeça, emoção e corpo de oitenta não vai ter problema, será um movimento bem harmonioso e bem prazeroso. Então, a questão é compreender que a saúde muda, mas continua sendo saúde, se você compreender isso você não se verá limitado (...)


Crenças

 O que são as crenças?... É o que trago na cabeça. Na realidade sofremos uma lavagem cerebral para nos tornarmos animais conviventes; porque se não houver isso, uma organização ( isso pode, isso não pode) seria o caos. Mas por conta dessa lavagem cerebral adotamos comportamentos e crenças que não condizem com nossa natureza e que nos trazem desconforto e sofrimento e podemos entrar na lamentação, na autopiedade: Oh! Vida, Oh! Azar. – É a fala de um personagem de um desenho animado que algumas pessoas aqui nunca ouviram falar – portanto temos que rever essas crenças, passá-las a limpo para podermos ser saudáveis.


Escolhas
Todo mundo tem escolhas. E dependendo de minha escolha eu determino o meu movimento. É comum as pessoas dizerem: – Por eu não ter tido escolha eu fiz isso. – Ah! Mas se eu não fizesse isso ele ia me bater... Ela podia ter escolhido apanhar! As pessoas gostariam de ter duas ou três escolhas boas, mas isso geralmente não é possível. Mas não importa, por mais catastrófica que seja uma situação, sempre existe escolha, pode não ser a que você gostaria de ter mas ela existe. E sempre escolhemos a mais fácil. Fazemos parte da natureza e somos igual água. Água vai pelo lugar mais fácil, sempre. (...) se tem jeito dela passar por baixo de um obstáculo ela passa por baixo, ela não vai passar por cima. E nós somos da mesma maneira. Dependendo das crenças que tenho, dependendo das circunstâncias eu enxergo as possibilidades de determinada maneira e opto. Eu faço a escolha. Só que o resultado da escolha eu só sei depois, eu não sei antes, e pode ser que aí eu considere minha escolha errada.

Soberba

A soberba também atrapalha nosso caminho rumo à saúde. (...) o ser humano foi condicionado a achar que é o “supra sumo”; não é... vai ser; vai ser lá na frente deste processo evolutivo. Mas achamos que dominamos tudo, na verdade não dominamos nada, não mandamos nem em nosso  corpo. Mandamos em alguns movimentos, mas todo o resto funciona à nossa revelia. Você não para seu intestino, não para seu coração, você não para a respiração, você não dá conta de fazer nada, seu corpo faz tudo sozinho à revelia do seu desejo, portanto você não manda no corpo. Você manda na mente? Ouvimos todo dia: Não sei de onde vem esse pensamento, os pensamentos entram, eu não quero, mas ele entram, me dê um remédio pra eu não pensar isso. E nas suas emoções, nas nossas emoções? As pessoas falam: Eu tenho sentimentos. Não, você não tem sentimentos coisa nenhuma. É o sentimento que te tem. Dizemos: Não sei de onde veio uma raiva que tomou conta de mim. A compaixão me invadiu. O que toma conta de você, o que o invade, não está sob seu controle... A gente não manda no corpo, não manda na mente e não manda na emoção.Precisamos compreender nossa falibilidade para aceitar que as coisas não acontecem sempre do jeito que imaginamos, que nem sempre conseguimos atingir performances elogiáveis, e precisamos não ficar nos criticando, nos punindo. Vejam bem, eu não estou falando para desenvolvermos condescendência e acomodarmos na falha, estou falando da necessidade de equilibrarmos a soberba.


Tempo

O conceito de tempo. Como nos afastamos da natureza temos um conceito deturpado de tempo e queremos determinar o tempo no qual as coisas devem ocorrer; como se nosso desejo pra natureza importasse alguma coisa! Existe um tempo para tudo na natureza. A goiaba amadurece no tempo que é dela, a banana amadurece no tempo que é dela, a manga amadurece no tempo que é dela e pronto, não adianta você querer antecipar isso. Hoje comemos banana amadurecida no carbureto, ela parece banana, tem cor de banana, aspecto de banana, mas não é banana; tem um leve gosto de banana. Queremos fazer isso conosco, acelerar nosso tempo. Queremos criar filhos no carbureto, queremos viver no carbureto.
Preciso compreender o tempo e me dar o tempo necessário, me dar o tempo adequado. E também dar ao outro o tempo adequado, não posso por carbureto nas relações. Não posso querer que uma pessoa atue em um tempo diferente do dela; isso é importante nas relações; porque os tempos são diferentes, tem pessoa que é mais ágil, tem pessoa que é mais lenta. Se eu não compreender o tempo daquele que é mais rápido que eu, vou me sentir inferiorizado. Se eu não compreender o tempo daquele que é mais lento que eu, vou inferioriza-lo. E isso não faz bem para a saúde de nenhum dos dois.

Fardo
Imagem de Lister Vianei Borges
Fiz essa montagem à partir de uma fotografia que tirei há vinte e cinco anos na barranca do rio Tocantins. É a foto de um estivador. Eu observava os estivadores descarregarem um barco que transportava arroz e esse homem chamou minha atenção. Vocês podem olhar para ele, não é um homem muito forte, nem fraco, é normal; e eu fiquei observando-o, ele foi o indivíduo que mais produziu no descarrego daquele barco; mas ele tinha um ritmo, ele tinha uma velocidade e permaneceu nela desde o começo, tinha homens muito mais fortes que ele, mas ele foi o que mais produziu, porque o ritmo dele, a velocidade e a constância foram praticamente inalteradas. E o movimento desse camarada me chamou a atenção. E eu fotografei (...). Fiz essa montagem para mostrar que todo mundo carrega alguma coisa. Nem todo mundo entende o que carrega como um fardo; mas existem pessoas que precisam de ajuda porque entendem que o que estão vivendo é um fardo, e podem acha-lo pequeno, médio ou grande, mas sempre um fardo. 

Tudo ou quase nada

É outro costume que não é muito salutar. É oito ou oitenta. Tudo ou quase nada. Ou quero muito, ou quero nada; ou faço muito ou faço nada. Não existe temperança. Não existe bom senso. Em medicina vemos, o indivíduo come muito ou come pouco; bebe muita água, ou não bebe água; faz muito exercício, ou não faz exercício nenhum. É difícil encontrarmos o equilíbrio. A medicina quântica diz o seguinte: O equilíbrio acontece quando nosso desejo coincide com nossa necessidade. Se você deseja o que de fato necessita você está em equilíbrio. E partindo desse princípio, se você, enquanto ser humano, necessita de X litros de água e deseja mais que isso você está em desequilíbrio, se você deseja menos que isso, também está em desequilíbrio. Então, o tudo ou quase nada tem que ser equilibrado, e não só na água, em tudo; na alimentação, no prazer, no trabalho, nas relações, nas posses.


Influências
Isso é meio óbvio, mas eu resolvi abordar, coloquei essa imagem porque a maior influência que temos que equilibrar atualmente é a da mídia. Seja através do computador, seja através da televisão é a maior influência que crianças, jovens e também nós adultos recebemos. E a tela é hipnotizante e o que é veiculado faz nossas cabeças; mas sofremos influências de “n” origens  e precisamos,atentos, equilibrar essas influências.


 Homeopatia


Imagem de Lister Vianei Borges
A homeopatia ajudou a equilibrar meu movimento rumo à saúde e uma das razões foi que as pessoas que me procuram enquanto médico homeopata fizeram uma escolha que me agrada. Optaram por não ficar no lugar comum. Optaram por buscar algo diferente. E isso é gratificante. É bom trabalhar com que está buscando, com quem está em movimento. É uma parceria que faço, não uma obrigação que a assumo. Porque enquanto médico alopata eu me sentia na obrigação de curar a pessoa. Como médico homeopata eu me sinto parceiro de quem está buscando um caminho. É muito melhor. Nós estamos em movimento. 
 
Emoções
Relatam as últimas pesquisas, que o uso exagerado de computadores, vídeo games, celulares, faz com que os jovens tenham dificuldade de identificar emoções na face do outro. Isso é muito importante e sério. Porque está havendo uma deterioração das relações e um dos motivos talvez seja esse. Se eu não identifico no outro a emoção como vou regular meu comportamento numa vida em sociedade? Provavelmente vou agir de acordo com aquele emocional criança. Quero, quero e acabou.



Bom nessa altura se alguém quiser fazer alguma consideração.


Silvia: quero fazer uma pergunta.


Dentro desse processo de reformatação, porque é muito importante a gente aprender algum tipo de técnica, ferramentas, como eu vou me reformatar? Deletar algumas coisas, deixar de ser aquela criança mimada, deixar de ser esse jovem rebelde, e me tornar um adulto orgânico, em equilíbrio? Gostaria de saber alguns passos se há algum caminho, talvez uma pergunta e isso certamente irá mexer um pouco com a gente também.


Resposta: O desconforto!...

Resposta: O desconforto!... Eu já desisti de procurar a formula, pra mim mesmo não existe formula. Como somos um “vir-a-ser”, estamos sempre em movimento, o que vale para mim hoje pode não valer amanhã, mas basicamente eu tenho que despertar em mim o desejo de uma mudança, e para desejar mudar tenho que entrar em contato com o desconforto. Talvez  meu desconforto seja resolvido com uma alimentação adequada, talvez seja resolvido com um sono adequado, talvez com leitura adequada, ou com companhias adequadas, com trabalhar a religiosidade ou trabalhar uma neurose. Mas o passo inicial é me sentir desconfortável, porque se eu estou confortável diz o ditado: “Em time que está ganhando não se mexe”.
 











Obrigada pela presença e carinho de todos
Os Leites (28 itens) forem entregues ao
Lar André Luiz para os idosos.

Um forte abraço a todos e até o próximo evento
24/07/2012
Com Cristina Chiang
falando sobre o tema
Mudança de hábito: detox como ferramenta